Alimentação

As terras do norte, extremamente frias, não favorecem o crescimento de plantas, portanto para sobreviverem os esquimós têm, essencialmente, de caçar e pescar. É muito característico dos esquimós andar acompanhados de cães, usados para caçar e puxar os trenós.
Os esquimós alimentam-se do fígado cru das suas caçadas, nomeadamente de ursos, focas, caribus (espécie de renas), baleias e morsas, pois é daí que provém a sua única fonte de vitamina C. Caçam em pequenos grupos, possuem uma arte de caça bastante desenvolvida e trabalham com muita habilidade os ossos e pele das morsas, aproveitando tudo dos animais caçados (carne, gordura, pele, ossos e intestinos).
A sua dieta habitual era a carne fervida, mas devido à lentidão deste processo e á escassez do combustível animal que era necessário, este povo passou a comer carne crua. A origem da palavra esquimó (no idioma algonquino) quer dizer comedor de carne crua. Alimentam-se também de plantas comestíveis que colhem. Durante o inverno é comum que os alimentos fiquem escassos, época em que os homens saem para viajar e caçar. Apesar de a dieta alimentar dos esquimós ser a que inclui mais gorduras que qualquer outra população no mundo, apresentam baixa incidência de doenças coronárias, isto porque as gorduras são insaturadas (peixe e foca) e exercem um efeito protector sobre a circulação, reduzindo os níveis de colestrol.